12 de março de 2011

Charlie,
teu zelo é bem-vindo todas as vezes que, sem querer, esbarra sutil em mim. é uma forma a mais de dizer, sem dizer, que me quer bem, na minha pequeneza miúda — te olhando de baixo antes de te envolver pela cintura sob a veste [ou com ela]. eu sempre sei o caminho. excitante é me perder em ti — tramando alguma armadilha cafona... ou infantil.

1 de março de 2011

Ei, cadê você?
Faz tempo que não te vejo,
Não te ouço,
Não sinto seu cheiro,
Da brisa entre seus cabelos.

Sumida, assim não vale
Sair assim e desaparecer,
Ir embora sem se esclarecer.
Acha que é fácil?

Volta aqui, onde está?
Pensa que te deixarei sair andando desse jeito?
Não, não, não vai não
Te puxo pelo braço se necessitar.

E mesmo se você se soltar,
Arrancar todas as cordas que eu amarrar,
Ainda estarei aqui no topo dessa colina
Esperando o seu voltar.

.An~