25 de abril de 2011

Palavras jogadas ao vento.

Eu gosto de gostar de você.
E gosto mais pois é este amor que me faz companhia nos momentos de solidão,
quando as paredes começam a ruir, tenho este amor por companheiro.
Sabes também, que adoro escrever-lhe. Ao te escrever me encontro contigo em pensamento.
Ainda limitada, quem mandou ser assim, tão gauche? Hoje não estou para poesia.
Aliás, nunca estive. Hoje estou para escancarar, abrir o verbo mesmo.
Jogar todas estas palavras ao vento.
Quem sabe seja ele gentil, e as leve daqui... as entregue a ti.


Sinto falta de você.

8 de abril de 2011

Charlie,
a minha solidão te procura - e dói
- quando não o encontra.
Gosto de me juntar ao seu silêncio.
Minha sobriedade não tem sentido
sem a tua embriaguez.
Quem mais pode conter-me,
nos meus surtos de lucidez?